Sem dúvida, na vida de todos nós houve períodos de intenso fervor, nos quais quase pudemos tocar a bondade de Deus. Estudos biblícos, reuniões de oração, retiros e horas devocionais eram seguranças preciosas para muitos de nós. Era agradável pensar sobre Deus, um consolo falar com ele, uma alegria estar em sua presença.
Talvez tudo isso tenham mudado. Podemos sentir que perdemos a Cristo e tememos que jamais retorne. Agora fica difícil até mesmo vincular dois pensamentos isolados a respeito dele. A oração se tornou artificial. As palavras que proferimos para ele saem ocas em nossa alma vazia. Pior: sentimentos opressivos de culpa aprofundam ainda mais a sensação de perda. Cai a noite ao nosso redor. Nós o abandonamos. A culpa é completamente nossa.
É um consolo saber que muitos de nós já trilharam esse caminho. é ainda mais reconfortante descobrr que o crescimento na fé tão almejado não está distante de nós. As nuvens podem encobrir-nos com a escuridão, mas acima delas o sol brilha em pleno fulgor. A misericórdia de Deus jamais falha.
O cristão que se entrega em confiança a essa verdade encontra Jesus Cristo de uma nova maneira. Marca o começo de uma vida mais profunda dé fé, na qual a alegria e a paz florescem mesmo nas trevas, porque estão enraizadas não nos sentimentos humanos superficiais, mas bem mais fundo, na certeza escondida da fé segundo a qual Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente.
"Ora a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos." Hebreus 11:1
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