segunda-feira, 28 de junho de 2010

Reflexão

O valor que há no sofrimento

É mais importante ser um cristão maduro que ser um grande açougueiro, ou padeiro, ou fabricante de candelabros; e se a única possibilidade de alcançar aquele é fracassar neste, o fracasso se mostrará vantajoso. Não é vantajoso ensinar um homem a ser amável com o fracasso dos outros, a ser paciente, a viver na sabedoria da ternura de ser aceito e a passar essa ternura adiante para outras pessoas?
Bem-sucedido ele talvez se envolvesse no próprio êxito e ficasse insensível á angústia dos outros; talvez nunca tivesse chegado a entender o coração humano; talvez chegasse a pensar em sucesso como algo que fez por merecer. Mais tarde, se seu pequeno mundo desabasse por morte ou desgraça, não lhe restariam recursos interiores.
É útil lembrar que o valor so sofrimento de Jesus não reside na dor em sí (pois em sí não tem nenhum valor), mas no amor que o inspirou. Cirilo de Jerusalém escreveu: "Nunca se esqueça que o que dá valor a um sacrifício não é a renúncia que ele exige, mas a qualidade do amor que inspirou a renúncia."
É assim que devemos nos aproximar do calvário. A alma humana de Jesus arrebatou o coração de seu Pai celestial com generosidade sem limites e a obediência incansável de seu amor.
"Portanto, uma vez que Cristo sofreu corporalmente, armem-se também do mesmo pensamento, pois aquele que sofreu em seu corpo rompeu com o pecado. I Pedro 4:1
(extraido do livro Meditações para maltrapilhos)

Um comentário:

  1. É interessante verificar que os crentes só saem da religiosidade quando não perdem o foco de ganhar vidas para Cristo! Quando não deixam de fazer missões e avangelizar! Então alegria=evangelismo(vidas convertidas a Cristo)

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