quinta-feira, 30 de junho de 2011

Enquanto eu Respirar - Adoração & Adoradores

Adoração

No passado, o conceito sobre adoração era totalmente centralizado em música. Adoração, para era sempre a música antes da pregação ou as músicas lentas depois do "louvor". Era comum pensar que adoração era um tempo de cantar, tocar instrumentos e erguer as mãos ao Senhor. Esse tempo gasto em Sua presença é grandioso. Mas quando a música terminava e o período de adoração acabava, era hora de ofertar, ouvir a palavra e viver o resto da semana.

Para a maioria de nós, a adoração tem esse espaço em nossas vidas. Devido à agendas cheias, hábitos formados ou falta de ensino apropriado que isso aconteceu não sabemos, mas a adoração foi compartimentada e definida como algo que não corresponde a realidade.

Adoração não é apenas uma canção. Não é somente dança. Não é apenas uma preparação para a pregação. Não é um mandamento. Adoração é uma resposta. O dicionário oferece três grandes definições de adoração:

1. o ato de adorar, especialmente reverentemente;

2. considerar com grande temor e devoção;

3. sentir um amor profundamente dedicado.

A adoração é uma resposta ao amor. Se amamos alguém, isso afeta nossos pensamentos, nossas ações, e nossos corações. Atos de adoração são uma resposta a esses efeitos. Esse amor enche nossa vida até ao ponto que em que tudo se torna uma expressão desse amor.

Podemos adorar ao Senhor com músicas, em dança, ao ofertar, em como nos conduzimos nos nossos empregos, em como tratamos outras pessoas, e em como vivemos nossas vidas. Romanos 12:1 ensina-nos que oferecer nossos corpos como sacrifícios vivos, santos e agradáveis a Deus é nosso ato espiritual de adoração. Nossa vida inteira deve ser um ato de adoração que renda louvor a Ele. E como a Palavra promete, Deus habita em meio aos louvores de Seu povo.

By Jeremiah Bowser

sexta-feira, 3 de junho de 2011

De Betel para Peniel

Um amigo meu, cerca de um ano atrás, estava a poucos quilômetros de casa e o seu carro bateu na traseira de um caminhão. O estrago foi intenso, mais especificamente no local do motorista do carro. Não aconteceu nada com o condutor, mas o carro ficou no concerto por vários meses. Hoje, depois de tanto tempo, ao andar com o carro reparado ele se lembra do cuidado de Deus! Esta experiência veio-lhe como um chamado à santidade. Pelo fato da pessoa conhecer o caminho, confiar em suas habilidades e não atentar para as medidas de segurança, as estatísticas dizem que a maioria dos acidentes de transito acontece PERTO DE CASA.

Jacó, após ter enganado o pai e o irmão Esaú foge de seu lar (Berseba) rumo à casa do tio Labão (Harã). Neste trajeto ele para a fim de descansar em um deserto fazendo de uma pedra seu travesseiro (Gn 28.11). É exclusivamente neste momento que Jacó tem uma visão de Deus, a visão da escada. Ao despertar do sonho Jacó percebe que foi o próprio Deus quem havia falado com ele: “E temendo disse: Quão temível é este lugar! É a CASA DE DEUS, a porta dos céus” (Gn 28.17). Da mesma pedra em que dormiu, Jacó a ergue em coluna, derramando azeite e chamando aquele lugar de BETEL, que significa: CASA DE DEUS (Gn 28.18-22).

Passam-se alguns anos, Jacó se enriquece, casa com duas esposas (Lia e Raquel), está com seus onze filhos e até mesmo já havia voltado para a terra de seus pais. Na ocasião em que Jacó caminha a fim de se reconciliar com Esaú ele atravessa o vau de Jaboque (Gn 32.22-32) e é neste instante em que luta uma noite inteira com Deus. Este último, vendo que não podia com Jacó, tocou na articulação de sua coxa, deslocando-a. Sabe-se que a coxa o centro da força de um lutador (v.31), a força natural de Jacó diminui podendo assim reconhecer a força soberana do Deus Yavé. “Não te deixarei ir se me não abençoares” (v.26b) – diz Jacó no moemento d lucidez. Neste vale Jacó encontrou-se com o próprio Deus e teve o seu nome mudado de Jacó – USURPADOR; para Israel – PREVALECENTE. Aquele lugar chamou Jacó de PENIEL, pois disse: “vi a Deus FACE A FACE e minha vida foi salva”.

É interessante perceber que em Betel Jacó teve um encontro com a CASA DE DEUS, mas, em Jaboque, ele encontrou-se com O PRÓPRIO DEUS.

Identifique-se com Jacó. Quando era imaturo reconheceu a casa de Deus, temeu-o, mas continuou a caminhada. Demorou-se muitos anos (só para se casar foram 14) para que Jacó encontrasse realmente com O Senhor da casa. Quantos de nós estamos dentro da “casa de Deus”. Um lugar propício para se emocionar, sorrir, bater palma, “sentir-se bem”. Muitos ficam até impressionados com os talentos, títulos, programações. Outros se envolvem, fazem, fazem e fazem. Entretanto muitos tiveram apenas um encontro com a CASA DE DEUS mas não com o PRÓPRIO DEUS. No momento em que Jacó encontra-se com o Seu Senhor o seu nome é mudado. O nome naquela época e ocasião representava a identidade da pessoa. Ao se apresentar para alguém e proclamar o nome já se dizia muito sobre o caráter. Será que o seu nome continua o mesmo? Quando existe um encontro ‘face a face’ com o Soberano, nossa vida “NUNCA MAIS É A MESMA”. Muitos de nós encontramo-nos iludidos com a estrutura, enganados com a religião, abafados como o pecado e perdem o momento do Peniel.

Chegou o momento de parar. Hora de desligar todos os ruídos embutidos em sua existência. Cuidado com os cruzamentos em sua jornada. Há momentos que são como se você estivesse dando voltas e sempre ao enfrentar os mesmos cruzamentos, não observar a placa PARE, correndo o risco da 'falta de preferência'. É certo que cada vez que se passa pelo mesmo caminho, você aprende, amadurece. Entretanto, a velocidade também aumenta e com elas os riscos de acidentes. Lembrando que estes são mais comuns PERTO DE CASA. Cuidado para não se acidentar em BETEL.

Texto escrito em um devocional por minha disíipula Angélica Anaira