terça-feira, 10 de agosto de 2010

Leão e Cordeiro

O Jesus ressureto não é o Homem do andar de cima (como alguns machistas gostam de dizer), um gás celestial ou o presidente emérito invisível do espaço sideral. Sua ressurreição não foi uma fuga para o Grande Além enquanto a banda tocava "up, up, and away" (para cima, para cima e para longe), uma música popular dos anos sessenta.



Seu irrompimento para a nova vida na manhã de páscoa o libertou das limitações do tempo - espaço da existência corpórea e lhe possibilitou tocar não apenas o Nepal, mas também Foz do Iguaçu, não somente Mateus e Madalena, mas também a mim.




O leão de Judá, em seu atual estado ressurreto, persegue, rastreia e vai ao nosso encalço aqui e agora. Quando clamamos como Jeremias: "Basta, deixa-me na minha melancolia.", o Pastor responde: "Não te deixarei em paz. Tu és meu. Conheço cada uma das minhas ovelhas pelo nome. Tu me pertences. Se pensas que já terminei o que tinha de fazer contigo, se pensas que sou um Deus pequeno, que podes manter a uma distância segura, vou investir sobre ti como um leão a rugir e rasgar-te em pedaços, estraçalha-loe quebrar cada osso do teu corpo. Depois eu te curarei, te embalarei em meus braços e te beijarei ternamente."



O Leão que matará tudo que nos separá dele, o cordeiro que foi morto para remendar essa separação - os dois são símbolos e sinônimos de Jesus.Inexorabilidade e ternura; aspectos indivisiveis da Realidade Divina





Não quebrará o caniço rachado, não apagará o pavio fumegante, até que leve a vitoria a justiça


Mateus 12:20

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