segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O que realmente queremos saber?

"O que realmente queremos saber: Deus realmente nos ama sempre? Não apenas num domingo de Páscoa quando nossos sapatos estão brilhando e nosso cabelo arrumado? Queremos saber, (bem no fundo, não queremos realmente saber?) como Deus se sente quando sou um tolo? Quando vou atrás de qualquer coisa que se move, quando meus pensamentos estão ao nível da sarjeta, quando minha lingua está tão afiada que eu poderia fatiar uma rocha. Então como Ele se ente ao meu respeito? Eis a questão. Posso ser levado tão longe, escorregar tanto e escapulir ao amor de Deus? A resposta é encontrada em uma das mais doces palavras da vida - GRAÇA."
Max Lucado

Romanos 8:35, 38 e 39

Sabe, quando comecei a refletir sobre a graça e a busca de nós cristão por entender e viver essa graça, a cena que me veio á mente foi o diálogo de Jesus com o ladrão lá na cruz.
Jesus sabia que aquele ladrão só se converteu por causa do medo. E que esse mesmo ladrão nunca estudaria a Biblía, frequentaria uma igreja ou acertaria sua vida com todos aqueles que havia prejudicado. Ele simplesmente disse: "Senhor lembra-te de mim!" , e Jesus lhe prometeu "Hoje mesmo estáras comigo no Paraiso." Esse texto na minha opinião, é um lembrete chocante de que a graça não depende do que fizemos por Deus mais sim do que Ele fez por nós (Romanos 5:8).


Mas se é assim que a graça funciona, porque a grande maioria de nós carrega consigo o sentimento de que de alguma forma precisa obter aprovacão de Deus?! E mais do que uma culpa pelo pecado cometido, carregamos um sentimento de indignidade, que necessita mais do que perdão, que tem o desejo de sentir que Deus nos aceita e que nunca desistiria nem nos largaria, mesmo quando não ficasse muito impressionado com o que tinha nas mãos.

Como é terrível sentir-se grato sem ter alguém para agradecer, sentir-se amado e aceito sem ter feito nada em troca, não é mesmo?


Acho que essa seria uma boa hora para lembrarmos de nossa posicão - somos Filhos de Deus. Mas deixe-me ver, sua lógica deve ser mais ou menos assim: nenhum filho de Deus passaria por esses conflitos. Devo ser orfão. Deus pode haver me dado um lugar no passado mas não tem um lugar pra mim agora. E assim satánas vai semeando suas sementes de vergonha. Se ele não pode mais te seduzir com o seu pecado, ele fará você pensar em sua culpa. E nada o deixa mais feliz do que ver você escondido num canto, embaraçado por ainda estar ás voltas com velhos hábitos.

Mas a verdade é que Jesus morreu por TODOS os nossos pecados (os do passado e do futuro) e mesmo conhecendo todos um por um, Deus escolheu nos chmar de filhos...
isso não deveria fazer sentido para mim e para você?


Então, só posso chegar a conclussão de que o que impede o perdão não é a relutância de Deus em nos perdoar, mas a nossa em aceitar o seu perdão. Os bracos de Deus estão sempre estendidos em nossa direção, nós é que fugimos deles. Mas por que nos afastamos dos bracos do Pai? Creio que é porque acreditar estarmos completa e eternamente livres de uma dívida não é fácil.

É como aquele servo negligente do qual Jesus fala em Mateus 18:23-30, mesmo que estivéssemos lá em pé diante do trono e ouvissemos da boca do rei que a nossa divida estava perdoada, ainda assim duvidaríamos. Não que a graca do rei seja limitada mas é a fé do pecador que é pequena.

Deus quer perdoar tudo, Ele nos leva ao tanque da misericórdia e nos convida a tomar um banho nele. Acontece que alguns mergulham, outros apenas tocam a sua superfície e saem de lá sentindo-se imperdoados.
Assim como o servo que o rei perddou-lhe a dívida mas ele nunca aceitou verdadeiramente a graca do rei, pois ele não tinha feito nada para merecê-la.
Por acaso essa situacão te lembra algum pensamento que você possa ter tido algum dia?

Bem, essa minha reflexão não termina aqui...
mas queria que você refetisse no que conversamos e em pouco tempo daremos continuidade ...
que DEUS abencoe sua vida e até breve!

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